terça-feira, 24 de outubro de 2006

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Lucas Argüello - Trajetória



Apresentação

Desde pequeno, incentivado por seu pai, um renomado diretor de arte cordobês, conheceu as técnicas de pintura a guache e cerâmica fria. Em 1999, fez um curso de cerâmica raku, no Sesc Pompéia, com OEY ENG GOAN, indonês naturalizado brasileiro, o orientou na utilização do uso da terra em meus trabalhos. Mas foi no ano seguinte que começou a aprofundar-se na pesquisa de materiais e métodos para compor as obras. Em 2002 começa a produzir quadros, sem qualquer compromisso, e viu que aprimorando suas técnicas e lapidando pequenos detalhes para não perder a originalidade dos elementos, poderia criar uma infinidade de formas de apreciar a natureza. Neste ano faz uma exposição no BLEN-BLEN, em São Paulo. Uma viagem inesperada, em 2004, fez com que seu trabalho tomasse uma nova dimensão. Visitações em museus da Europa, galerias conceituadas e conhecidas como: MUSEO DEL PRADO e GUGGENHEIM (Espanha), TATE BRITAIN and TATE MODERN (Inglaterra), GEORGES POMPIDOU (França), deram o suporte necessário para alavancar e direcionar seus estudos. Inspirado em compor uma nova etapa para seus quadros, envereda na análise das obras de vários artistas conceituados: ANDY GOLDSWOTHY (inglês); FRANZ KRAUJCBERG (polonês naturalizado brasileiro); RUBENS VALENTIN entre outros. Em 2005 expõe no CONSULADO MINEIRO (Pinheiros) e ESTAÇÃO VILA BAR (Vila Madalena). Ambos em São Paulo. Na busca constante em aprimorar seu trabalho, ingressa na UNIVERSIDADE da BELAS ARTES de São Paulo, onde estuda bacharelado em artes visuais. O ano de 2006, marca uma nova vertente criativa. Surge o convite para expor no PIOLA e, após a vernissage de “Aba Iyaô”, um dos seus quadros foi adquirido pelo casal LUANA PIOVANI e DADO DOLABELLA. Nessa intrínseca fase, sua intenção é convergir duas culturas: a africana com a indígena brasileira. Mas, mesmo com esse hibridismo, haverá também alguns traços de cultura do centro-norte americano. Sua busca reflete os desenhos, utensílios e objetos afro-brasileiros. Tem como técnica a pintura com a mescla de pigmentos naturais como terra, cola e especiarias; cortes em formas de figuras em compensados de variadas espessuras; colagem de sementes; sobreposições; mescla de matérias naturais.
Lucas Argüello, inicia 2007 com “Do solo nasce uma nova nação”, exposição realizada no L´Open. Há como primordial: inovar e prestigiar nosso legado cultural; valorizar a terra, nossa origem e sua perpetuação através da reciclagem.
Além das artes plásticas, esse multi-artista, também exerce trabalho como músico.

Cronologia

Lucas Argüello São Paulo, 1976

2007— Expõe “Do solo nasce uma nova nação” no L´Open;
2006 — Ingressa na Universidade da Belas Artes; expõem no PIOLA, “Aba Iyaô”;
2005 — Exposição em São Paulo no CONSULADO MINEIRO (Pinheiros) e ESTAÇÃO VILA BAR (Vila Madalena);
2004 — Viagem à Europa;
2002 — Exposição no BLEN-BLEN (são Paulo);
2000 — Pesquisas de novas técnicas e métodos;
1999 — Curso de cerâmica raku, Sesc Pompéia, com OEY ENG GOAN.